O sucesso e a popularidade de empresas como Coca-Cola, Havaianas e Volkswagen, por exemplo, não se deve somente ao desenho criativo de suas marcas, mas sim a uma história positiva de suas atividades.
Mas há também o outro lado da moeda.
Talvez o melhor exemplo de como uma marca pode ser destruída tenha sido o da suástica (símbolo ancestral de boa sorte). Durante o século XX, o conceito desta marca, construído durante milênios, foi completamente subvertido pelas ações nazistas.
Claro, esse é um exemplo extremo de como se pode prejudicar a imagem de uma marca, mas existem outros.
O escândalo da fraude e falência do banco
ENRON é outro exemplo de como ações podem derrubar, por completo, uma marca.
Mas essas tragédias podem ir mais longe. Recentemente a rede de eletrônicos,
CIRCUIT CITY, faliu. É muito provável que o círculo vermelho utilizado em sua marca não irá ser, tão cedo, usado novamente por outras empresas de eletrônicos. Provavelmente por medo de simbolizarem o fracasso.
A marca é cara de uma empresa, instituição ou Estado. Ela carrega todos os aspectos que a instituição aspira e vende.
O conceito explicitado em uma marca é bastante importante para o reconhecimento da empresa em um contexto maior. É importante passar uma imagem de credibilidade, de segurança, enfim, de sucesso. É o primeiro passo que, aos olhos do público-alvo, irá diferenciar sua empresa das concorrentes. São os negócios praticados, o crescimento ou falência que vão indicar o caminho conceitual da marca.
/ Publicação:
Allan Arantes Altmann - Dir. de Criação da Agência PROP/
[referência: AIGA.org]